afinal, o amor não admite ilusões. Amantes
duma outra vida, da de ontem ou de amanhã. Confundiram gentes, de um qualquer lugar, onde se conheceram, dizem, desde sempre. Foram então para lá, para onde de baixo a olhavam, empinavam traseiros ao descer certeiro. Polvilhavam a água, puxada a línguas tão molhadas. E faziam vir, escorrer lágrimas de quem nunca mais estaria só.
E só assim souberam, só assim disseram, com sorrisos aclamados que no fim ela estava, de clitóris alçado, latejante, quase tanto, inflamado, que gritava esganiçada, tão bom, tão planeada, tão suada, e nunca amada.
2 comentários:
Nada melhor que entrar na tua casa nova ao "som" de uma tattoo :)*
Bem vindo a esta mesa.
Beijo Shiver,
serve-te de um copo de vinho.
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