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segunda-feira

Kissing

e porque saberia?

ébrio pelo reconhecimento visceral do que lhe assaltava os sentidos?

os raios de brilho - qual fio da navalha, que lhe resplandeciam do olhar fitado?

os nós dos dedos das mãos em desenho angelino?

e porque saberia assim tão?


interrogado pela expectativa de ouvir e ouvir e ouvir as coisas por dizer dos dias viajados e de si e das gentes que juntos esculpiram com o levar do tempo às riscas rugosas de coisas por ouvir, aos cantos dos olhos?

e porque assim tão tanto? tão tanto, sim? 

a vontade de apertar os dedos das mãos nas coxas e desenhar círculos ad infinitu na água (das costas e baixo ventre, peito feito).
queria à brava. sem nada à volta e de coração aos saltos. 
há beijos explicados muito a princípio que por não se terem trocado ficam a enquistar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Grande letra, não conhecia o tema!!!

A tua última frase...está lá!!!

fica bem


boa noite