Houve um switch. Não era de crendices. De todo. Mas o rosto que revisitara naquelas horas que se desfaziam em frames urgentes passara a ser um outro qualquer, outro, amigo – sim, mas outro que nunca vira. O que tinha por seu, porque o era, porque encrustou no tempo molde da vida, porque tinha o cimento efervescente das coisas nascentes, tinha-se substituído num foco/desfoco, num flash de piscar os olhos. Mas era amigo.
A voz? Não. Igualzinha – tom, timbre, ritmo, música. A Música toda certa. Tinha viajado no tubo mais fluido, na cápsula sem atrito do tempo para a felicidade despojada de cuidados quaisquer, que senão os de viver carpe diem, na ausência de pretensões.
E sem acertar, acertaram em cheio num abraço instantâneo que trazia décadas. Vulcânico.
4 comentários:
Anónimo
disse...
Se trocas por melhor "o amigo" então é uma boa troca.
4 comentários:
Se trocas por melhor "o amigo" então é uma boa troca.
quanto ao marisco, a mim, faz-me alergia!
boa noite
-___-
não diria trocar, mas agora sim "tocar". Pode parecer estranho, mas não exploro, simplesmente o é! :)
marisco nem sempre me agrada.
Beijinho
Venha o que vier e que seja o que desejemos , Carpe diem.;)
Ll.,Cocteau Twins! 5*****:))
Legionário, a vida faz com que criemos os nossos avatares...
Enviar um comentário