fazia três anos que lhe conhecia hábitos. A cada toque de colher de pau, batida em borda da panela que confeccionava supostos repastos, a bem da verdade pouco seguros, receitas seguidas por páginas da web, guias fáceis, rápidas e económicas. A cada queda de garfo, que caia com alguma frequência, numa falta de cuidado. Um sinal sonoro, em telintar anunciante de leite escaldado pelo micro-ondas ou mesmo o apito do forno pré-aquecido à temperatura ideal, eram sinais para o plantar assim, firme, convicto e belo, defronte à janela da cozinha.
Observava-a de lá de baixo, com os olhos brilhantes, gigantes berlindes de vidro amarelo. O pêlo, negro, lustroso, cintilava aos raios de sol ou mesmo na ausência de luar. Ele estava sempre lá. Com postura pedinte. Ele. O gato.
Observava-a de lá de baixo, com os olhos brilhantes, gigantes berlindes de vidro amarelo. O pêlo, negro, lustroso, cintilava aos raios de sol ou mesmo na ausência de luar. Ele estava sempre lá. Com postura pedinte. Ele. O gato.
(continua)
9 comentários:
Obrigado pelo convite, boazona!
:))
Qui tou eu, amiga. Thanks ;)
Que bela vista tem essa janela.....
De nada bonzão! ;)
E estás muito bem! ;)
vista e outras coisas... :)
Parece a carochinha à janela :P
Uma beijoca
carochinha ou não é sim bem bonita! ;)
Beijo 2ELA
miauuuuuuu...
bj doce
Enviar um comentário