Ela zarpa para o duche, eu fico na
cama, extasiado.
Ouço o chuveiro a correr, imagino as gotas a escorrer-lhe por aquele corpo que desejo. Tenho as pernas bambas do nervoso, da ânsia, do cansaço, mas levanto-me e sigo nu à janela. Arredo um pouco as cortinas e avisto o sol que pintalga a prata a pista rodoviária.
Ouço o chuveiro a correr, imagino as gotas a escorrer-lhe por aquele corpo que desejo. Tenho as pernas bambas do nervoso, da ânsia, do cansaço, mas levanto-me e sigo nu à janela. Arredo um pouco as cortinas e avisto o sol que pintalga a prata a pista rodoviária.
A água do duche deixa de correr, senti-lhe
os passos à porta, abro por completo as cortinas, num desejo de luz naquele quarto
amante…
Abre-se a porta do quarto de banho, fico estático, nu, de costas para iluminação vinda da janela, alheio à claridade que viola o ambiente.
Abre-se a porta do quarto de banho, fico estático, nu, de costas para iluminação vinda da janela, alheio à claridade que viola o ambiente.
Arrastada pela névoa vejo-a baça. Caminha à cama, vislumbro-a
segundos depois da neblina que se dissipa entre a luz que vibra da rua.
De costas mostra-se
suprema, vestida sobre sua pele branca. Pareceu-me ruiva, graciosa, mulher pulcra de cortar o
respirar.
As cortinas esbarram o meu corpo e entregando-nos novamente à nossa vontade à escuridão onde tão bem nos conhecemos.
( não sei se continua...)
5 comentários:
Não pares agora ... continua por favor
Os corpos sabem se melhor na escuridão.
:)
Faith, mais um orgasmo? ... :)
Beijo
Imprópria, talvez vislumbrem-se mais na escuridão...
Beijo doce
Quero saber como vai continuar...
Beijos
Enviar um comentário