Mergulhei nela, vinda de um misto de frescura e calor. Aromatizada a gel de duche floral. Mas o cheiro da sua pele não se alterava assim. Profundamente macia... a pele falava coisas do interior desejo.
Entreguei-me a beijos que nunca dei, tão desejados, tão longamente sentidos. És tão bonita para mim... és tão bonita.
E a minha língua sedenta, molhada, viajava por todos os teus poros, salivava ansiosa por um medo insaciável. O meu coração disparava em desespero de não ultrapassar precipícios e de nunca mais me sentires assim tão teu. E és tão bonita para mim... tão bonita.
Entrei pelos teus vales e montes, encontrei caminhos em curva e contracurva, arrisquei azinhagas e meti-me pelo teu beco... tão quente... tão húmido... e choramos por NÓS.
Extasiado olhei para a janela, o vento abriu as portadas e sacudiu as cortinas, a luz entro e teve também ela o seu momento. Brotou claridade...
6 comentários:
Que a claridade continue a iluminar esta história!
Beijos
Fazes-me sonhar, sonhos molhados.
Continua, agora com claridade para que te veja.
Beijo.
Curvas e vales que nos fazem perder o Norte :)
eusouassim, seja pelo menos uma ideia iluminada...
Faith é bom construir sonhos sejam eles de que estado...
imprópria perder norte, centro, sul.... :)
algumas vezes a oeste outras a este! :)
Beijo-te
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